sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ama e faz o que quiseres!



O amor parece ser a encruzilhada de sentimentos que nos separa da morte e da vida. E há, realmente, pessoas que nos viram do avesso, nos tiram as nuvens do olhar, e banham de sol o nosso coração.
Acerca delas falamos do amor, como se ele fosse um sentimento…mas não é. É uma consensualidade de sentimentos. É por isso que a tranquilidade do amor nos reboliça e, com ela, as estrelas se insinuam onde, antes, dominava a indiferença (que nos levava a guardar o melhor do mundo…sempre para mais tarde).
Talvez só aí, ao descobrirmos tudo o que o amor não é, percebamos que o amor não se reconhece como uma forma de ver o mundo pelos olhos do outro. É mais! A redenção com que o amor se dá passa pela anunciação de encontrar, nos olhos do outro, uma forma de ver para além dos nossos olhos e dos dele.
O amor não é bem um encontro de verdades. É melhor! É confiarmo-nos a alguém e entregar, pela mão dos olhos dele, o nosso olhar ao desconhecido, guiados pela esperança de vir até nós “um infinito de nós os dois”


Foto de: http://olhares.aeiou.pt/forma_do_amor_foto713508.html

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